

O espetáculo Aquário estreia no Teatro da Comuna no dia 12 de janeiro. E ficará em cena na Sala Novas Tendências até dia 23 de janeiro, de quarta a domingo. Marlene Barreto, cofundadora do Casulo, é responsável pela criação da peça. A interpretação está a cargo de Inês Dias, Vítor Alves da Silva e da própria Marlene

Aquário faz uso do capitalismo, das relações de poder, da opressão e contaminação, para falar da perda do sentido de humanidade e de como a mesma pode resultar numa total destruição física, mental e emocional do ser humano.
A história passa-se no futuro, no ano 2036. P. acorda com o som ensurdecedor de um alarme de emergência. Não há nada em seu redor a não ser uma intensa névoa de fumo. Sem saber quem é, procura respostas, mas a única pessoa que as pode fornecer é A., a autora da sua história que vive imersa num desespero profundo com a iminente extinção da Humanidade provocada pela erupção do vulcão Yellowstone. A personagem reivindica um novo final e a autora luta pela sua sanidade mental. Será que a presença de um terceiro elemento pode provocar o colapso na relação das duas?
O espetáculo teve duas apresentações no Grémio Dramático Povoense – Espaço Cultural Fernando Augusto, nos dias 10 e 11 de dezembro. Depois da carreira no Teatro da Comuna, ruma ao Cineteatro Louletano para assinalar o Dia Mundial do Teatro.
