CulturaLisboa RideNEW IN

Momento excelente para viver uma experiência cultural na ilha

De 5 a 9 de abril os Açores voltam a ser palco do Festival Tremor. Na edição de 2022, o evento traz mais de 24 artistas. Essa é um excelente oportunidade para visitar os Açores, uma vez que o Tremor promove as apresentações em diferentes salas e espaços naturais da ilha. E a ideia é promover um esforço de criação de novos diálogos entre o território e as artes.

O Tremor estará de regresso à ilha de São Miguel com renovada vontade de criar um mapa de experiências musicais que desafiem a novas leituras sobre o território e a identidade açoriana. Uma edição que está a ser projectada num formato mais aproximado com aquele que marca a história pré-covid do festival: multi-venue e itinerante.

Confira o Line Up de 2022

A par dos concertos, dos momentos surpresa (Tremor na Estufa), o festival voltará a integrar um ciclo de residências de criação que envolverá músicos, diferentes comunidades associativas do arquipélago e cidadãos. Garantida está também a continuidade dos Tremor Todo-o-Terreno (caminhadas performativas e sonorizadas), este ano numa parceria com o projecto Terra Incógnita. 

O festival já tinha assegurado concertos de Alabaster Deplume, Maria Reis, Rodrigo Amarante, Sessa, Taqbir e Victoria, por exemplo. Entre os consertos internacionais, os holandeses Baby’s Bersek são algumas das recentes adições ao alinhamento, que fica assim fechado, de acordo com a organização.

O festival ainda traz O “folk futurista” da americana Lyra Pramuk, que apresenta uma fusão do “vocalismo clássico” com “sensibilidades pop” e “práticas performativas”; A dupla Cocanha, que evoca as tradições da Catalunha francesa; e os quenianos Duma, dupla composta por Martin Khanja e Sam Karugu, dois dos artistas no epicentro de uma nova onda de música a nascer nos centros urbanos de África são alguns dos destaques do evento.

E ainda muito mais

Há mais nomes no cartaz, como TootArd, banda de rock nascida nos Montes Golã com influências da música tuareg e do reggae; e a marroquina Ikram Bouloum, com um trabalho que se caracteriza por ser feminista e progressivo. Canta em Amazigh — a sua língua materna —, inglês e catalão.

As bandas Montes, As Docinhas, We Sea, The Rite of Trio, Tristany e os músicos Kebraku, Farofa, O Gringo Sou Eu, OMNE, Príncipe, DJ Firmeza e DJ Danifox representam a música nacional.

“Confirmada no festival em abril está também a Trypas-Corassão, um projeto estético-artístico-político, que propõe uma criação híbrida de teatro-música-performance pelas mãos da performer e atriz Tita Maravilha e Ágatha Barbosa”, indica o comunicado.

E as caminhas performativas e sonorizadas Tremor Todo-o-Terreno completam o programa do evento. Os bilhetes têm um custo de 60€ e estão disponíveis online.

Similar Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *