

“O povo é quem mais ordena”
A marcha militar, comandada por Salgueiro Maia, saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e rumou a Lisboa. Na capital, subindo até ao Largo do Carmo, tomaram posições e deu-se a revolução.
O caminho para a liberdade começava ali. A população rapidamente se juntou e, a dada altura, Celeste Caeiro, distribuiu cravos pelos soldados, que os colocaram no cano da espingarda.
Um gesto simples, mas que imortalizou a liberdade de um país. Portugal deixou, então, de ser a ditadura mais longa da Europa Ocidental.
Nestes dias, levante um cravo e celebre a liberdade!

Quase 50 anos – Exposição de Materiais do Arquivo Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas do Teatro Vestido
Entre 21 e 26 de abril, na Biblioteca de Marvila, é possível ver a exposição “Quase 50 anos – Exposição de Materiais do Arquivo Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas do Teatro Vestido”.
Mediante um acervo documental, a exposição mostra as narrativas, objetos e artefactos esquecidos da ditadura portuguesa, entre 1926 e 1974, do 25 de abril e do processo revolucionário que se seguiu.
À exposição junta-se uma peça de teatro Revolution Junkies, que resgata e relembra as memórias de pessoas comuns, mesmo depois de 50 anos. Concilia a poesia que escreve nos seus poemas a memória viva material e imaterial, de um passado não muito longínquo.

Arraial dos Cravos
Festejar abril é festejar a liberdade. No dia 24 de abril, no Largo do Carmo, homenageia-se o dia 25 de abril. A partir das 17h, a programação conta com oficinas de teatro, pintura, aulas de dança e um concerto na presença de artistas.
Esta festa, celebra os 49 anos do dia 25 de abril. A liberdade honra uma memória, uma luta, uma vontade de ser livre. O cravo é símbolo da revolução e democracia, e que neste dia se levante um.
À meia-noite, canta-se a “Grândola, Vila Morena”.

Abril em Flor
Na mais esplêndida praça de Lisboa, no Terreiro do Paço, decorre Abril em Flor, um nome escolhido pelo músico Vitorino. Trata-se de um espetáculo, realizado no dia 24 de abril, que se inspira no universo alentejano, na música popular e na poesia.
Ao vivo, ouvem-se as vozes de Mafalda Veiga, Márcia, Luís Trigacheiro, Zeca Medeiros e Cantadeiras e Cantadores do Redondo. Em vídeo, mostra-se em declamação a poesia de Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner, Jonas Negalha e Ruy Belo, pelas vozes de Aldina Duarte, Capicua Carlão e Tim.

Paços do Concelho abre as suas portas
No dia 25 de abril, os Paços do Concelho, na Praça do Município, irá abrir as suas portas ao público. Através de uma visita, entre as 10h00 e as 18h00, pode descobrir um edifício de estilo neoclássico e recheado de história.

25 de abril, no Museu do Aljube
O Museu do Aljube Resistência e Liberdade alberga a memória dos que sofreram no Regime Ditatorial português. Guarda as memórias dos que sobreviveram e conta a história de um povo que resistiu e lutou pela liberdade.
Para celebrar a liberdade, no dia 25 de abril, das 10h00 às 18h00, o museu irá disponibilizar visitas orientadas à exposição de longa duração, uma pelas 10h30 e outra pelas 14h30, com entrada livre.
Além das visitas, é o momento ideal para conhecer as exposições temporárias “A Artista saiu à rua” com as fotografias de Ana Hatherly e “Revoluções – Guiné-Bissau, Angola e Portugal (1969-1974), fotografias de Uliano Lucas”.

Estas são algumas das atividades para celebrar um dia tão importante para Portugal. O dia da liberdade, o dia 25 de abril. Existem muitas mais atividades pensadas para todas as idades, e com entrada grátis. Pode ver no calendário a celebração do dia 25 de Abril.
