Cancelado no Meco, Festival corre bem em Lisboa
Há apenas 2 dias de começar a montar uma mega estrutura na Lagoa da Albufeira no Meco, a organização do festival viu se na missão de mudar toda a estratégia e logística. Por causa do risco de incêndios rurais que afetam todo o país, o SuperBock Super Rock 2022 precisou mudar de sítio na última hora. O local escolhido foi a Altice Arena, onde muitas outras edição do evento já foram realizadas. E incrivelmente, a produção do evento conseguiu agir de forma rápida e eficiente. No dia 14 de julho estava tudo pronto para o festival arrancar.
1ºdia – Quinta-feira
O destaque musical da primeira noite foi com certeza o Metronomy que fez um concerto impecável. Com músicas como “Resevoir”, “Salted Caramel Ice Cream”, “The Look” agradou os fãs como sempre. Leon Bridges veio com a força do soul, vestido de branco, com uma banda impecável e um vídeo cenário belissímo. Umas das surpresas doi primeiro dia foi a apresentação do Sports Team, que com seu rock deixou o público eufórico. Principalmente quando o vocalista cantou parte do concerto em meio aos fãs.
O grande espetáculo visual de todo o festival ficou por conta de A$AP Rocky. E meio a fumo e fogo, com projeções visuais incríveis sobrepostas a um robô o rapper americano fez o público abrir vários moshpits.
2º dia – Sexta-feira
Uma catarse espanhola, uma mistura de Gipsy Kings com a Santa Ceia. Assim foi a apresentação de C. Tangana no dia mais cheio de todo o festival. O espanhol fez o concerto muito interessante e colocou toda gente a bailar. Com uma mesa em palco, trouxe para a cena a maneira mais tradicional de se tocar, ouvi e dança música latina.
“O que é que a gente faz depois do concerto de C. Tangana? Faz a festa!” foram as palavras de Capicua quando começou seu concerto logo depois na Sala Tejo. A portuguesa mostrou ao público a sua força feminina em uma apresentação de respeito.
De repente dois homens de capacetes robóticos tocavam bateria e guitar/bass em cima de um DJ set com clássicos da dupla francesa Daft Punk. E o nome dos tais artistas ingleses: Daft Funk, com F. A pergunta que não cala se? Seriam os Daft Funk uma versão (não)comercial autorizada dos originais Daft Punk? De toda maneira, fizerem um set de covers da dupla francesa e outros hits para levantar a pista de dança. A noite terminou com Hot Chip no Palco Arena e mostrou a que veio. Clássicos como “Hungry Child” e “Over and Over” funcionam e ainda fazem toda gente dançar, e muito.
3º dia – Sábado
Mayra Andrade chegou no Palco Arena com sua leveza e ritmo cabo-verdianos e foi a única a mencionar solidariedade às pessoas atigindas pelos incêncios em Portugal. Na Sala Tejo, o destaque foi para Declan McKenna. Vestido de com um macacão prateado, o músico apresentou músicas eletrizantes e que tem um número de fãs que sempre a cantar junto.
De volta ao palco Arena, Foals chegou e fez o melhor concerto do festival. Mostraram que o rock alternativo está sim no SBSR. Com excelentes momentos de interação, e com músicas como “My Number”, “Mountain at My Gates”, foi um concerto memorável. Na Sala Tejo, o WoodKid apresentou se sob com uma dupla projetção visual e um ar mais introspectivo e contemplativo.
After Party Radio
Despretenciosamente correu uma deliciosa after party no último dia de festival. Não estava programado oficialmente, mas quando Tiago Castro e Ricardo Miriano começaram a passaram som na Radio SBSR.fm várias pessoas foram contagiadas pela festa que ali se instalou. Foi um acaso que trouxe um dos momentos mais espontaneos e divertidos do festival. Por fim o SuperBock Super Rock mostrou sua força e que tem vida longa, seja no Meco, seja no Parque das Nações. Que venha a proxima edição!
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