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Um restaurante que nasceu da experiência de dois amigos na Ásia traz a Lisboa a tradição dos sabores orientais. A variedade incrível de ramens irá te surpreender!

Ao entrar no restaurante, a luz e a decoração em madeira chamam logo à atenção. Um sítio confortável para vivenciar uma experiência pelos sabores asiáticos. 

Os empregados de mesa dão-nos as sugestões para experimentar a tradição de um modo muito especial. A começar pelas entradas. Entre as opções do menú, a dica da Lisboa Ride é pedir gyozas. Há as opções vegetariana ou de frango. O recheio da vegetariana é feito com couve, cenoura, ervilhas, edamame e sementes de sésamo. Os dois tipos são servidos com molho de gyosa caseiro ou molho picante caseiro. 

foto @christianabernardes

Mas…antes de pedir o prato principal, peça a “Nasu Dengaku”. Uma berinjela tostada no forno barrada com pasta de miso e acompanhada de cebolo. É difícil descrever o sabor, mas não há dúvidas…é delicioso!

Tudo isto acompanhado de sangria de sake com frutos vermelhos. Esta bebida é servida em ocasiões especiais! Entretanto, o menú é repleto de opções de bebidas que combinam perfeitamente com os pratos. 

A estrela da casa: o ramen 

O menú oferece oito tipos de ramens e um especial para os miúdos. Quase todos são servidos com chashu de barriga de porco. Ainda assim, nem sempre o caldo do ramen é de porco, alguns são de galinha. Para além de que, a maioria dos pratos é servida com o ovo Ajitama. Este “topping” é tão especial que dá nome ao restaurante!

Para quem não come carne, a opção veggie é surpreendente. Servido com um caldo aromático e intenso de abóbora de Hokkaido, este ramen é acompanhado de tomates assados (por prelongadas horas em baixa temperatura), cogumelos Erinki, negi (cebolos), courgette e ovo. E atenção, veganos! É possível substituir o ovo por algum outro ítem do menú. 

foto @christianabernardes

Os ramens tradicionais

Para além da opção sem carne, a dica da Lisboa Ride o Hakata Tonkotsu, a especialidade da casa. É um ramen de sabor intenso. E não é para menos…o caldo à base de porco fica no lume por, pelo menos, 18 horas, até chegar na densidade e sabor perfeitos. Este é um dos pratos acompanhados de chashu de barriga de porco e Ajitama. O ramen ainda é servido com negi, cogumelos pretos kikurage e um toque de Mayu. 

foto @christianabernardes

Outra opção de ramen incrível é o Miso. Uma iguaria do norte do Japão, o miso é a soja fermentada por mais de dois anos, o que deixa a experiência de saborear o ramen ainda mais intensa. Este prato, entretanto, é feito com a combinação de Miso vermelho e Miso branco. Tudo isto acompanhado de Ajitama, chashu de barriga de porco, couve lombarda, rebentos de soja e carne picada. 

Mas sabe o que realçou ainda mais o sabor deste prato? O molho de pimenta malagueta da casa. Guarde bem esta dica!

A espessura do noodle varia entre os pratos, mas todos são bem servidos e saciam a fome de qualquer um! Entretanto, deixe um espaço para a sobremesa. Não se arrependerá! Entre as opções do menu, a nossa dica é a torta de limão com Oreo. Um sabor dos deuses…Se quiser algo mais tradicional, experimente a Matcha Cheese Cake. O sabor de chá verde é exótico e incrível. 

Conexão Japão – Lisboa 

A história do Ajitama é curiosa. Nasceu da experiência de dois amigos na Ásia. Depois de voltarem para Portugal, António Carvalhão e João Azevedo Ferreira, foram pesquisar a receita perfeita do seu prato favorito: o ramen. Assim nasceu um Supper Club na casa de António. Todos os sábados à noite eles serviam rámen para clientes e convidados. Mas o número de apaixonados por ramen aumentou e a dupla de amigos então decidiu abrir o próprio restaurante: Ajitama Ramen Bistro. Eles especializaram-se no prato principal para reproduzir em Lisboa o que há de mais tradicional na culinária japonesa. 

A ideia é mesmo que a experiência no restaurante seja uma viagem ao Japão! E porquê o nome “Ajitama”? A receita nipónica de ovo é o topping preferido dos amigos e eles queriam que essa paixão fosse muito bem representada. E não está? Pelo que pudemos constatar, um pedaço do Japão está mesmo numa rua lisboeta.

O que espera para fazer esta experiência?

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